Eu preciso de um psiquiatra?

Cada especialidade médica existe em função dos diferentes transtornos que agridem a saúde das pessoas. Assim como precisamos do médico oftalmologista para tratarmos de doenças nos olhos, precisamos do médico psiquiatra para tratar de doenças do cérebro.
As doenças do cérebro que dizem respeito à psiquiatria são as que acometem as funções psíquicas como humor, vontade, percepção, pensamento, senso de orientação, prazer, capacidade de trabalho e relacionamentos, afeto, memória, concentração, entre outras.
Portanto, depressão, disfunções sexuais, ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia, anorexia nervosa, dependência de drogas e doenças clínicas relacionadas às emoções são problemas tratados pelo psiquiatra.
A ideia de vincular a psiquiatria somente às psicoses é totalmente errada, pois a psicose é somente uma das inúmeras alterações mentais diagnosticadas e tratadas pelo médico psiquiatra.

Eu preciso de um psiquiatra

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Preza pela boa relação médico-paciente, ética e confiança.
Atendemos Crianças, Adolescentes, Adultos e Idosos.

Traumas, Depressão, Ansiedade, Dependência química e demais problemas ou doenças.

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

TOC é uma doença psiquiátrica que tem como principal característica as obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são experimentados em algum momento, como intrusivos, indesejáveis, desagradáveis e que causam ansiedade ou desconforto na maioria das pessoas. Compulsões são comportamentos observáveis, repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente obrigado a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser seguidas rigidamente. Tal ciclo de obsessões e compulsões pode ocupar tempo considerável da vida do paciente e prejudicar suas atividades e seus relacionamentos, além de trazer bastante sofrimento e angústia. Alguns sintomas são:
  1. Pensamentos, impulsos ou imagens que aparecem para o indivíduo de forma indesejada (obsessões), causando ansiedade e sofrimento;
  2. O indivíduo tenta ignorar, suprimir ou neutralizar as obsessões com outro pensamento ou uma ação;
  3. Comportamentos repetitivos (p. ex: lavar as mãos, organizar,verificar) ou atos mentais (p. ex: orar, contar ou repetir palavras em silêncio) que o indivíduo se sente obrigado a executar (compulsões);
  4. As compulsões visam prevenir ou reduzir a ansiedade e o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida;
  5. As compulsões não têm relação realista com as obsessões ou são claramente excessivas ou absurdas para o indivíduo;
  6. Perde mais de uma hora por dia com suas compulsões e obsessões;
  7. São pessoas que geralmente tem “mania de limpeza ou organização”, necessidade exagerada de simetria e precisão ou perfeccionismo.
A estimativa é de que ocorra em 2 a 3% da população geral, sendo que no adulto acomete igualmente os homens e as mulheres, porém com início mais precoce em homens. Embora possa ocorrer em qualquer idade, a média para início dos sintomas é no final da adolescência e começo da idade adulta. Aproximadamente 25% dos casos ocorrem antes dos 14 anos. O tratamento, na maioria das vezes, requer o uso de medicação associado a psicoterapia e mudanças nos hábitos de vida.
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, de causas genéticas, caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ocorre em 5% das crianças e 2,5% dos adultos. É mais frequente no sexo masculino. Costuma ser diagnosticado no início da vida escolar já que pode apresentar dificuldades no aprendizado e algumas vezes no relacionamento com as outras crianças. A hiperatividade tende a melhorar na adolescência e vida adulta, porém muitos vão permanecer com desatenção, impulsividade e dificuldades no planejamento. Ao contrário do que é divulgado na mídia, os sintomas do TDAH são descritos desde a década de 1900, sendo as crianças descritas como desinibidas, impulsivas e hiperativas. Apenas em 1955 é que surgiria a primeira medicação para o tratamento dessas crianças, o metilfenidato. O tratamento, na maioria das vezes, requer o uso de medicação. Os medicamentos mais utilizados e com maior eficácia são os psicoestimulantes, que quando bem indicados e utilizados com acompanhamento do psiquiatra não tem grandes chances de causarem dependência. Ao contrário, o tratamento do TDAH reduz o comportamento impulsivo e consequentemente o risco do jovem se envolver com o uso de drogas, atividades ilícitas e comportamentos sexuais de risco. Alguns sintomas são
  1. Não presta atenção a detalhes e erra por descuido;
  2. Tem dificuldade em manter a concentração nas atividades;
  3. Não ouve quando lhe falam diretamente (“cabeça no mundo da lua”);
  4. É desorganizado;
  5. Não persiste nas tarefas que exigem esforço mental continuado;
  6. É esquecido;
  7. Tem dificuldade de seguir instruções e/ou terminar tarefas;
  8. Perde as coisas necessárias para as tarefas e atividades;
  9. Inquieto com as mãos e os pés e tem dificuldades em ficar sentado;
  10. Fala demais;
  11. Interrompe, intromete-se nas conversas ou nos jogos dos outros;
  12. É barulhento para jogar ou se divertir;
  13. Tem dificuldade em esperar a sua vez;
  14. Responde de forma antecipada.
O Transtorno Depressivo é a doença psiquiátrica mais comum no mundo e tem origem multifatorial, ou seja, depende de fatores genéticos, neuroquímicos, ambientais, traumas, adaptações no desenvolvimento e variações hormonais. Pode acometer qualquer pessoa, independentemente de renda, idade, educação, raça, gênero, sucesso ou beleza. A depressão é caracterizada por:
  1. Humor deprimido (tristeza) e/ou perda de interesse e prazer nas atividades do cotidiano;
  2. Falta de energia;
  3. Alterações no sono;
  4. Aumento ou redução do apetite;
  5. Falta de concentração;
  6. Presença de pensamentos negativos, as vezes com conteúdo de morte, podendo ou não ter planejamento e tentativas suicidas.
Dependendo dos sintomas, a depressão é considerada leve, moderada ou grave, podendo ser incapacitante. Um estudo de projeção da Organização Mundial de Saúde prevê que a depressão será a maior causa de incapacidade no mundo até o ano de 2020. Muito importante saber que existe a depressão do Transtorno Bipolar, que apesar de muito parecida com a depressão do Transtornos Depressivo, tem tratamento medicamentoso e o psicoterápico diferentes. O erro no diagnóstico pode piorar os sintomas, por isso a importância de procurar um médico psiquiatra para realizar o diagnóstico.
A doença está classificada dentro dos transtornos psicóticos, nos quais há uma distorção na interpretação da realidade (delírio) e/ou alterações sensoriais (alucinações auditivas, visuais, táteis, etc.). O tratamento requer uso de medicação contínua associado a mudanças nos hábitos de vida e apoio familiar. Na maioria das vezes será necessário terapia ocupacional e apoio psicológico ao paciente e também aos cuidadores. Grande parte da dificuldade do tratamento se deve ao fato de o paciente não reconhecer como doente e não aceitar tomar a medicação. Nesse momento, cabe à família a responsabilidade de administrar o remédio e assegurar o seu uso correto a fim de evitar uma internação ou o agravamento dos sintomas. Alguns sintomas são:
  1. Delírios: o indivíduo acredita, por exemplo, estar sendo perseguido ou amaldiçoado, que introduziram um chip em sua cabeça ou que estão filmando todas as suas ações;
  2. Alucinações: as mais comuns são as alucinações auditivas em que as vozes fazem ameaças, dão comando, riem ou xingam;
  3. Fala desorganizada;
  4. Afeto embotado (poucas expressões faciais, passando a sensação de que está apático);
  5. Dificuldades de atenção, memória e raciocínio;
  6. Prejuízo da capacidade de planejar e executar suas atividades sozinho;
  7. Isolamento social;
  8. Prejuízo da capacidade de se autocuidar;
  9. Pouca iniciativa.
A doença acomete cerca de 1% da população e, em geral, se inicia no final da adolescência. No sexo masculino o transtorno costuma aparecer mais cedo (entre 10 e 25 anos) que no feminino (entre 25 e 35 anos).
O Transtorno Bipolar ou também chamado de Transtorno do Espectro Bipolar é uma doença com causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais. Caracteriza-se por uma alteração do humor, em que a pessoa acometida apresenta alternância de períodos de depressão com períodos de alegria ou irritabilidade ou disforia (mania ou hipomania). O Transtorno Bipolar afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo e a maioria inicia a doença antes dos 30 anos, podendo acometer crianças e adolescentes. O fator genético contribui para o surgimento da doenças, mas filhos de pais com o transtorno podem não apresentar a doença, apesar de carregarem os genes; 50% dos portadores da doença tentam o suicídio pelo menos uma vez na vida e 15% realmente se suicidam; Atualmente, as pessoas levam em média 10 anos para serem diagnosticadas com o transtorno bipolar. O desconhecimento e o preconceito sobre esse transtorno do humor são os principais motivos que levam à demora. Normalmente o paciente procura o médico nos períodos depressivos do transtorno bipolar, o que pode gerar dúvidas no diagnóstico. Uma história clínica bem colhida pelo psiquiatra evita os erros diagnósticos e o diagnóstico precoce melhora a qualidade de vida do paciente.

Excelência em Psiquiatria!

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Atendemos Crianças, Adolescentes, Adultos e Idosos.

Traumas, Depressão, Ansiedade, Dependência química e demais problemas ou doenças.

A consulta de psiquiatria apresenta muitos aspectos em comum com as outras especialidades médicas.
O médico psiquiatra precisa colher um histórico detalhado do paciente, incluindo as doenças físicas, hábitos de vida, relacionamentos pessoais e familiares, ambiente de trabalho, atividades de lazer, etc., por isso, pode demandar tempo.
O exame psíquico é feito pela observação cuidadosa do comportamento, discurso, humor, atenção e outros aspectos, desde o momento em que o paciente entra no consultório. Às vezes é necessário testes e questionários para complementar o exame ao longo das consultas.
O exame psíquico é essencial, pois a grande maioria dos transtornos psiquiátricos não são visíveis por meio de exames laboratoriais e de imagem.
Depois de diagnosticada a situação, o tratamento adequado se inicia.

A psiquiatria é uma especialidade médica que tem como finalidade o diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação dos mais variados distúrbios mentais, sejam eles de origem orgânica ou funcional. Algumas doenças tratadas pelo psiquiatra são: depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, TOC, TDAH, entre outros.
O principal objetivo deste profissional da saúde mental é aliviar o sofrimento trazendo bem-estar psíquico aos seus pacientes.

Cada especialidade médica existe em função dos diferentes transtornos que agridem a saúde das pessoas. Assim como precisamos do médico oftalmologista para tratarmos de doenças nos olhos, precisamos do médico psiquiatra para tratar de doenças do cérebro.
As doenças do cérebro que dizem respeito à psiquiatria são as que acometem as funções psíquicas como humor, vontade, percepção, pensamento, senso de orientação, prazer, capacidade de trabalho e relacionamentos, afeto, memória, concentração, entre outras.
Portanto, depressão, disfunções sexuais, ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia, anorexia nervosa, dependência de drogas e doenças clínicas relacionadas às emoções são problemas tratados pelo psiquiatra.
A ideia de vincular a psiquiatria somente às psicoses é totalmente errada, pois a psicose é somente uma das inúmeras alterações mentais diagnosticadas e tratadas pelo médico psiquiatra.

Se você acredita ter alguma dificuldade emocional, alteração de comportamento, insônia ou outras dificuldades de ordem psíquica, antes de realizar a consulta com um psiquiatra anote seus sintomas e os medicamentos em uso. No dia da consulta, leve também seus registros de saúde física ou mental e os remédios que já usou anteriormente (se for o caso).
Quanto mais informações você fornecer ao psiquiatra, melhor será sua avaliação e mais ele poderá lhe ajudar.
Aproveite sua primeira consulta para tirar dúvidas com relação ao diagnóstico e aos tratamentos oferecidos, para que não restem confusões antes de começar as visitas periódicas.
Com todas essas informações, se algum dia um profissional da saúde lhe aconselhar a procurar um psiquiatra, não precisa se desesperar. Será somente mais um profissional capaz de te ajudar a ter uma vida mais saudável, física e mentalmente.

Presencial e Telemedicina conforme Portaria MS 467, CFM ofício 1756/2020 e Resolução CRM-DF 453/2020.

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Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

TOC é uma doença psiquiátrica que tem como principal característica as obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são experimentados em algum momento, como intrusivos, indesejáveis, desagradáveis e que causam ansiedade ou desconforto na maioria das pessoas. Compulsões são comportamentos observáveis, repetitivos ou atos mentais que um indivíduo se sente obrigado a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser seguidas rigidamente. Tal ciclo de obsessões e compulsões pode ocupar tempo considerável da vida do paciente e prejudicar suas atividades e seus relacionamentos, além de trazer bastante sofrimento e angústia. Alguns sintomas são:
  1. Pensamentos, impulsos ou imagens que aparecem para o indivíduo de forma indesejada (obsessões), causando ansiedade e sofrimento;
  2. O indivíduo tenta ignorar, suprimir ou neutralizar as obsessões com outro pensamento ou uma ação;
  3. Comportamentos repetitivos (p. ex: lavar as mãos, organizar,verificar) ou atos mentais (p. ex: orar, contar ou repetir palavras em silêncio) que o indivíduo se sente obrigado a executar (compulsões);
  4. As compulsões visam prevenir ou reduzir a ansiedade e o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida;
  5. As compulsões não têm relação realista com as obsessões ou são claramente excessivas ou absurdas para o indivíduo;
  6. Perde mais de uma hora por dia com suas compulsões e obsessões;
  7. São pessoas que geralmente tem “mania de limpeza ou organização”, necessidade exagerada de simetria e precisão ou perfeccionismo.
A estimativa é de que ocorra em 2 a 3% da população geral, sendo que no adulto acomete igualmente os homens e as mulheres, porém com início mais precoce em homens. Embora possa ocorrer em qualquer idade, a média para início dos sintomas é no final da adolescência e começo da idade adulta. Aproximadamente 25% dos casos ocorrem antes dos 14 anos. O tratamento, na maioria das vezes, requer o uso de medicação associado a psicoterapia e mudanças nos hábitos de vida.
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, de causas genéticas, caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ocorre em 5% das crianças e 2,5% dos adultos. É mais frequente no sexo masculino. Costuma ser diagnosticado no início da vida escolar já que pode apresentar dificuldades no aprendizado e algumas vezes no relacionamento com as outras crianças. A hiperatividade tende a melhorar na adolescência e vida adulta, porém muitos vão permanecer com desatenção, impulsividade e dificuldades no planejamento. Ao contrário do que é divulgado na mídia, os sintomas do TDAH são descritos desde a década de 1900, sendo as crianças descritas como desinibidas, impulsivas e hiperativas. Apenas em 1955 é que surgiria a primeira medicação para o tratamento dessas crianças, o metilfenidato. O tratamento, na maioria das vezes, requer o uso de medicação. Os medicamentos mais utilizados e com maior eficácia são os psicoestimulantes, que quando bem indicados e utilizados com acompanhamento do psiquiatra não tem grandes chances de causarem dependência. Ao contrário, o tratamento do TDAH reduz o comportamento impulsivo e consequentemente o risco do jovem se envolver com o uso de drogas, atividades ilícitas e comportamentos sexuais de risco. Alguns sintomas são
  1. Não presta atenção a detalhes e erra por descuido;
  2. Tem dificuldade em manter a concentração nas atividades;
  3. Não ouve quando lhe falam diretamente (“cabeça no mundo da lua”);
  4. É desorganizado;
  5. Não persiste nas tarefas que exigem esforço mental continuado;
  6. É esquecido;
  7. Tem dificuldade de seguir instruções e/ou terminar tarefas;
  8. Perde as coisas necessárias para as tarefas e atividades;
  9. Inquieto com as mãos e os pés e tem dificuldades em ficar sentado;
  10. Fala demais;
  11. Interrompe, intromete-se nas conversas ou nos jogos dos outros;
  12. É barulhento para jogar ou se divertir;
  13. Tem dificuldade em esperar a sua vez;
  14. Responde de forma antecipada.
O Transtorno Depressivo é a doença psiquiátrica mais comum no mundo e tem origem multifatorial, ou seja, depende de fatores genéticos, neuroquímicos, ambientais, traumas, adaptações no desenvolvimento e variações hormonais. Pode acometer qualquer pessoa, independentemente de renda, idade, educação, raça, gênero, sucesso ou beleza. A depressão é caracterizada por:
  1. Humor deprimido (tristeza) e/ou perda de interesse e prazer nas atividades do cotidiano;
  2. Falta de energia;
  3. Alterações no sono;
  4. Aumento ou redução do apetite;
  5. Falta de concentração;
  6. Presença de pensamentos negativos, as vezes com conteúdo de morte, podendo ou não ter planejamento e tentativas suicidas.
Dependendo dos sintomas, a depressão é considerada leve, moderada ou grave, podendo ser incapacitante. Um estudo de projeção da Organização Mundial de Saúde prevê que a depressão será a maior causa de incapacidade no mundo até o ano de 2020. Muito importante saber que existe a depressão do Transtorno Bipolar, que apesar de muito parecida com a depressão do Transtornos Depressivo, tem tratamento medicamentoso e o psicoterápico diferentes. O erro no diagnóstico pode piorar os sintomas, por isso a importância de procurar um médico psiquiatra para realizar o diagnóstico.
A doença está classificada dentro dos transtornos psicóticos, nos quais há uma distorção na interpretação da realidade (delírio) e/ou alterações sensoriais (alucinações auditivas, visuais, táteis, etc.). O tratamento requer uso de medicação contínua associado a mudanças nos hábitos de vida e apoio familiar. Na maioria das vezes será necessário terapia ocupacional e apoio psicológico ao paciente e também aos cuidadores. Grande parte da dificuldade do tratamento se deve ao fato de o paciente não reconhecer como doente e não aceitar tomar a medicação. Nesse momento, cabe à família a responsabilidade de administrar o remédio e assegurar o seu uso correto a fim de evitar uma internação ou o agravamento dos sintomas. Alguns sintomas são:
  1. Delírios: o indivíduo acredita, por exemplo, estar sendo perseguido ou amaldiçoado, que introduziram um chip em sua cabeça ou que estão filmando todas as suas ações;
  2. Alucinações: as mais comuns são as alucinações auditivas em que as vozes fazem ameaças, dão comando, riem ou xingam;
  3. Fala desorganizada;
  4. Afeto embotado (poucas expressões faciais, passando a sensação de que está apático);
  5. Dificuldades de atenção, memória e raciocínio;
  6. Prejuízo da capacidade de planejar e executar suas atividades sozinho;
  7. Isolamento social;
  8. Prejuízo da capacidade de se autocuidar;
  9. Pouca iniciativa.
A doença acomete cerca de 1% da população e, em geral, se inicia no final da adolescência. No sexo masculino o transtorno costuma aparecer mais cedo (entre 10 e 25 anos) que no feminino (entre 25 e 35 anos).
O Transtorno Bipolar ou também chamado de Transtorno do Espectro Bipolar é uma doença com causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais. Caracteriza-se por uma alteração do humor, em que a pessoa acometida apresenta alternância de períodos de depressão com períodos de alegria ou irritabilidade ou disforia (mania ou hipomania). O Transtorno Bipolar afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo e a maioria inicia a doença antes dos 30 anos, podendo acometer crianças e adolescentes. O fator genético contribui para o surgimento da doenças, mas filhos de pais com o transtorno podem não apresentar a doença, apesar de carregarem os genes; 50% dos portadores da doença tentam o suicídio pelo menos uma vez na vida e 15% realmente se suicidam; Atualmente, as pessoas levam em média 10 anos para serem diagnosticadas com o transtorno bipolar. O desconhecimento e o preconceito sobre esse transtorno do humor são os principais motivos que levam à demora. Normalmente o paciente procura o médico nos períodos depressivos do transtorno bipolar, o que pode gerar dúvidas no diagnóstico. Uma história clínica bem colhida pelo psiquiatra evita os erros diagnósticos e o diagnóstico precoce melhora a qualidade de vida do paciente.

Destaques

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TDAH

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, de causas genéticas, caracterizado por

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TOC

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) TOC é uma doença psiquiátrica que tem como principal característica as obsessões

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DEPRESSÃO

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