1- Como é a consulta com um psiquiatra?

A consulta de psiquiatria apresenta muitos aspectos em comum com as outras especialidades médicas.
O médico psiquiatra precisa colher um histórico detalhado do paciente, incluindo as doenças físicas, hábitos de vida, relacionamentos pessoais e familiares, ambiente de trabalho, atividades de lazer, etc., por isso, pode demandar tempo.
O exame psíquico é feito pela observação cuidadosa do comportamento, discurso, humor, atenção e outros aspectos, desde o momento em que o paciente entra no consultório. Às vezes é necessário testes e questionários para complementar o exame ao longo das consultas.
O exame psíquico é essencial, pois a grande maioria dos transtornos psiquiátricos não são visíveis por meio de exames laboratoriais e de imagem.
Depois de diagnosticada a situação, o tratamento adequado se inicia.

2- O que o psiquiatra trata?

A psiquiatria é uma especialidade médica que tem como finalidade o diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação dos mais variados distúrbios mentais, sejam eles de origem orgânica ou funcional. Algumas doenças tratadas pelo psiquiatra são: depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, TOC, TDAH, entre outros.
O principal objetivo deste profissional da saúde mental é aliviar o sofrimento trazendo bem-estar psíquico aos seus pacientes.

3- Eu preciso de um psiquiatra?

Cada especialidade médica existe em função dos diferentes transtornos que agridem a saúde das pessoas. Assim como precisamos do médico oftalmologista para tratarmos de doenças nos olhos, precisamos do médico psiquiatra para tratar de doenças do cérebro.
As doenças do cérebro que dizem respeito à psiquiatria são as que acometem as funções psíquicas como humor, vontade, percepção, pensamento, senso de orientação, prazer, capacidade de trabalho e relacionamentos, afeto, memória, concentração, entre outras.
Portanto, depressão, disfunções sexuais, ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia, anorexia nervosa, dependência de drogas e doenças clínicas relacionadas às emoções são problemas tratados pelo psiquiatra.
A ideia de vincular a psiquiatria somente às psicoses é totalmente errada, pois a psicose é somente uma das inúmeras alterações mentais diagnosticadas e tratadas pelo médico psiquiatra.

4- O que fazer antes de sua primeira consulta com o psiquiatra?

Se você acredita ter alguma dificuldade emocional, alteração de comportamento, insônia ou outras dificuldades de ordem psíquica, antes de realizar a consulta com um psiquiatra anote seus sintomas e os medicamentos em uso. No dia da consulta, leve também seus registros de saúde física ou mental e os remédios que já usou anteriormente (se for o caso).
Quanto mais informações você fornecer ao psiquiatra, melhor será sua avaliação e mais ele poderá lhe ajudar.
Aproveite sua primeira consulta para tirar dúvidas com relação ao diagnóstico e aos tratamentos oferecidos, para que não restem confusões antes de começar as visitas periódicas.
Com todas essas informações, se algum dia um profissional da saúde lhe aconselhar a procurar um psiquiatra, não precisa se desesperar. Será somente mais um profissional capaz de te ajudar a ter uma vida mais saudável, física e mentalmente.

A MEDICAÇÃO VAI ME DEIXAR DEPENDENTE?perguntas frequentes em psiquiatria
Não. A maioria das medicações utilizadas no tratamento das doenças psiquiátricas não causa dependência. Algumas substâncias, da classe dos
benzodiazepínicos (a maioria das medicações de receituário azul), tem potencial para causar dependência.
Porém, quando utilizadas com a orientação e indicação do seu médico psiquiatra não há maiores riscos, pois serão utilizadas por tempo curto.

POR QUANTO TEMPO PRECISO USAR MEDICAÇÃO?
O tempo de tratamento dependerá da doença. Algumas possuem tempo delimitado e outras vão requerer um tratamento contínuo.
Por vezes, doenças que inicialmente teriam tratamento por tempo definido podem necessitar de uso contínuo da medicação. São os casos em que o
paciente já teve vários episódios durante a vida, os sintomas se tornaram crônicos e sempre voltam após a suspensão do tratamento. Isso não
quer dizer que o paciente está dependente da medicação, mas sim que o transtorno está mais grave e se tornou crônico.
Portanto, o tempo de uso da medicação deve ser discutido com o seu médico psiquiatra.

POR QUANTO TEMPO PRECISO USAR MEDICAÇÃO?
O tempo de tratamento dependerá da doença. Algumas possuem tempo delimitado e outras vão requerer um tratamento contínuo.
Por vezes, doenças que inicialmente teriam tratamento por tempo definido podem necessitar de uso contínuo da medicação. São os casos em que o
paciente já teve vários episódios durante a vida, os sintomas se tornaram crônicos e sempre voltam após a suspensão do tratamento. Isso não
quer dizer que o paciente está dependente da medicação, mas sim que o transtorno está mais grave e se tornou crônico.
Portanto, o tempo de uso da medicação deve ser discutido com o seu médico psiquiatra.

EXISTEM TRATAMENTOS ALTERNATIVOS AO MEDICAMENTO?
A doença psiquiátrica é o resultado de uma combinação do mal funcionamento nas substâncias cerebrais com as influências ambientais (exemplo:
estilo de vida e exposição ao estresse). As alterações neuroquímicas precisam ser corrigidas com a medicação.
Em alguns casos com sintomas muito leves e que não trazem grandes prejuízos para a vida do indivíduo pode-se tentar o tratamento apenas com
psicoterapia e mudanças de hábitos de vida. O uso de medicação ou não deve ser discutido com o seu médico psiquiatra, pois juntos poderão
determinar as melhores escolhas.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE UM TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO?
No momento, ainda não existe nenhum exame relatado na literatura médica capaz de fazer um diagnóstico na psiquiatria. Alguns exames muito
difundidos como ressonância funcional, eletroencefalograma, p-300, processamento auditivo central (PAC) e outros, não tem nenhuma
significância para o diagnóstico do transtorno e nem para o acompanhamento do seu tratamento.
Os exames são importantes para determinar um diagnóstico diferencial quando há a suspeita de que outra doença possa estar gerando os sintomas
psiquiátricos, por exemplo, as doenças de tireoide que podem se confundir com os transtornos de humor.
Portanto, atualmente usa-se para o diagnóstico os critérios padronizados a partir de estudos de médicos psiquiatras de vários países que são
descritos no Manual Estatístico e Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-5). Dessa forma, a doença é diagnosticada pelos sintomas e
comportamentos relatados pelo paciente e/ou por seus familiares e acompanhantes.

QUANDO PRECISO LEVAR MEU FILHO PARA UMA AVALIAÇÃO?
As crianças e adolescentes também sofrem com as doenças psiquiátricas. Durante os primeiros anos de vida, é importante que os pais e
responsáveis acompanhem os marcos do desenvolvimento da criança. Para isso, precisam saber o que se espera em cada idade e a Caderneta de
Saúde da Criança, fornecido pelo Ministério da Saúde, pode ser bem útil, pois fornece informações e possibilita que os pais anotem quando a
criança adquiriu determinada habilidade.
No início da idade escolar, é imprescindível conhecer como a criança se relaciona com as outras e acompanhar o seu desenvolvimento acadêmico.
Se algo no desenvolvimento dos primeiros anos ou na idade escolar não vai bem é importante buscar avaliação de um profissional treinado, pois
quanto antes o diagnóstico é feito mais possibilidades teremos de tratamento.
Outro motivo para se buscar ajuda é quando há uma alteração no padrão de funcionamento anterior da criança ou adolescente, ou seja, uma
mudança no comportamento (por exemplo: era tranquilo e passou a ficar irritado e explosivo), queda no rendimento escolar, alterações do sono
e do apetite, isolamento social, atitudes impulsivas/agressivas e automutilações. As alterações de comportamento na infância e adolescência
tem inúmeras causas e devem ser vistas por profissionais bem treinados (o médico psiquiatra e/ou o psicólogo especialistas em infância e
adolescência).

COMO TER UMA BOA NOITE DE DESCANSO?
Chamamos de “Higiene do Sono” os passos a seguir para dormir bem e ter uma noite reparadora.
São dicas simples e fáceis, mas que podem mudar a qualidade do seu sono. Veja:
Tenha rotina de horário para dormir e acordar.
Jante moderadamente em horário regular que seja no mínimo uma hora antes de dormir.
Realize atividades calmas, repousantes e relaxantes após o jantar.
Não leve aparelhos eletrônicos (celular, computadores, TV etc) para cama.
Não leve seus problemas para a cama
Vá para cama somente na hora de dormir
Use pijamas confortáveis e evite muitas mudanças em suas roupas de dormir.
Mantenha ambiente agradável no quarto (temperatura amena, silêncio e ausência de luminosidade).
Evite mudanças muito frequente do colchão e travisseiros.
Não consuma álcool e outras drogas
Não consuma alimentos estimulantes (café, chás preto e verde, refrigerantes principalmente e base de cola, açaí e outros.
Não faça uso de medicamentos para dormir sem orientação médica.
Pratique atividades fisicas longe do horário de dormir.

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